Essa visita do presidente Obama ao Brasil com todo aquele aparato faz aflorar em mim uma pergunta que me incomoda e para a qual nem sei se tem resposta:
SE TUDO QUE SE GASTA NO MUNDO PARA PROTEGER RICOS DE POBRES FOSSE REDISTRIBUIDO, COMO FICARIA?
Não saberia quantificar, mas fico inclinado a pensar em um mundo mais equilibrado.
Por exemplo os gastos com tratamentos de vitimas dessa guerra serão poucos? Será que uma cidade menos espraiada e hostil com trafego menor não resultariam numa vida melhor? Qualquer hora vou escrever sobre esse lado da vida sustentável.
Pergunte, se conseguir, a qualquer celebridade quais são seus desejos, você se surpreenderá.
Toda vez que tive oportunidade de me aproximar de gente badalada encontrei pessoas ávidas por coisas simples, cansados de bajuladores!
Tive a oportunidade de me tornar amigo de um cara fantástico de tão simples que é por dentro o Sr Raimundo Magliano, que era presidente da BOVESPA quando nos conhecemos. Nosso primeiro encontro foi engraçado, num sabado à tarde fui entregar algumas doações para as vitimas de uma enchente do Aricanduva; eu estava de shorts e eis que aconteceu meu encontro com esse homem que estuda Norberto Bobbio mas todos tratam com se ele fosse o oposto do que se propõe a ser. Depois desse encontro acabamos por abraçar um projeto de reconstruir algumas casas juntos e depois outros trabalhos na comunidade de Paraisópolis e em TODAS as ocasíões nas quais nos encontramos ele manifesta o respeito por nossa amizade (sempre cercado de um monte de seguranças), acho engraçado quando nos abraçamos, vejo olhares entre desconfiança e desdém à nossa volta! Presto aqui minha homenagem a esse homem pelo qual tenho grande estima e consideração, ao lado Bobbio desse grande amigo que sempre afirma: nossas vidas andam juntas.
O Obama mostrou isso ao querer a camisa do flamengo, o coração do homem estava naquilo e não nos extensos discursos que leu, pode acreditar e se estiver em duvida reveja a naturalidade das filhas dele!
Não sei a resposta dessa equação de equilibrio financeiro social, mas se recuarmos uns trinta anos no tempo e olharmos como era a segurança quando havia bem menos concentração de riquezas encontraremos lá pelos anos oitenta um tempo em que pelo menos se podia comer num restaurante sem ser assaltado... aliás vale lembrar, não existiam celulares para serem levados!
Sei que nada se pode fazer para alterar o mundo, mas pelo menos façamos à nossa volta um pouco desse equilibrio dividindo os excessos com quem precisa ... lembre, você não levará nada dessas coisas para a eternidade, mas as experiencias de ver gente se alegrar com seu carinho ... isso sim, vai te acompanhar.
Abs e BJS
Victor
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