segunda-feira, 14 de junho de 2010

Monólogos a dois

Seguindo um pouco mais e aprofundando a análise das dinâmicas estabelecidas nessas discussões que citei em “ansiedade” vou escrever hoje sobre o tema do titulo.



Na linha do “se coloque no lugar do outro” eu pergunto: sinceramente se alguém no seu trabalho vier com uma conversa pro seu lado tentando te agredir ou diminuir vc consegue não sentir uma raiva enorme?... bom, imagine agora alguém q vc ama e considera agindo dessa forma...


Vamos lá... aquele estranho pelo qual vc não tem grandes expectativa até te incomoda e eventualmente machuca, mas a pessoa q vc ama e considera e respeita e proteje  e   e    e ...essa te fere e é ferida profunda, que deixa cicatriz!


Esse tipo de experiência dói demais, machuca muito e na maioria das vezes superficialmente a ferida sara mas restam marcas internas que aflorarão la pra frente como uma massa fermentada q cresce e até dobra  seu volume. É por isso q muitas vezes uma respostinha atravessada q vc da o outro já sai chutando tudo e ai o q feriu é ferido e por ai vai.


Agora me diga: quando vc faz o papel do q fere, o q acha q vai colher? Carinho... entendimento...afeto? Principio da ação e reação ja ouviu falar?


Muito bem, feita essa preparação vamos ao ponto.


Gosto muitas vezes em reuniões sociais ou mesmo num bate papo em um grupo menor de me colocar como observador e isso me remete ao titulo dessa publicação de hoje: Monólogos a dois... é isso q vejo!


As pessoas do alto (melhor seria do baixo) de suas ansiedades ficam pensando no que dirão assim q o outro parar de dizer bla bla bla bla bla bla e bla bla bla.se vc se aventurasse ao final de 3 rodadas de argumentos a perguntar p/ um sobre o q o outro tentou expressar certamente veria um baita interrogação cravada na testa dele. Essa é a base da análise que me leva a dar esse nome pejorativo ao que deveria se chamar DIalogo.


Então para não ficar me estendendo demais peço q vc reflita sobre como são anti producentes essas reações, mas pricipalmente lhe sugiro entender q uma abordagem respeitosa e uma contenção da ansiedade  certamente trarão um resultado prático muito mais produtivo e construtivo (mas sobre isso falarei numa próxima postagem)


Reflitam e tenham uma semana de vitórias


Aguardo comentários


Abs


Victor

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ansiedade

Tenho como certo que a ansiedade está entre os piores inimigos a ser enfrentado para encontrarmos a paz.

A depender do dominio que ela esteja exercendo sobre nós num determinado momento somos levados a um tipo de reação que pode variar de um pequeno gesto de descontentamento a uma atitude extrema e muitas vezes irreversiveis...

Vamos analisar dois casos muito comuns:

1 - O individuo saiu em cima da hora p/ um compromisso e depara com um congestionamento que certamente o impedirá de cumprir o horário, pronto começa ai uma sequencia de atitudes incabiveis (buzina, fecho o outro carro, passa o sinal fechado e por ai vai) e consegue "recuperar" cinco ou dez minutos do atraso. Agora pare e analise, não seria muito mais razoável ligar e informar a impossibilidade ou ate remarcar a reunião?
Por que então não fazemos isso?
Justamente pelo aterrorizante poder que tem a ansiedade de nos tirar da razão e uma vez descontrolados perdemos o sensso de certo e errado e consequentemente nos afastamos do discernimento racional que geraria as soluções.

2 - O marido ou a esposa está concentrado em um assunto (não importa quanto possa ser banal!) e o outro chega e solicita algo tipo preciso usar o computador. Pronto, está formada a batalha entre palestinos e israelenses naquele home ofice!
Cada um anda dez passos p/ tras e começa uma discussão insana sobre quem está com a razão .. e como estão a "20 passos de distancia" um do outro é claro q se faz necessário elevar o tom de voz (ou seri gritar mesmo?). Pode reparar que em poucos segundos estão aflorando mil rancores e afins que em nada tem a ver com a dissonancia inicial.
O ponto é: aguardar cinco ou dez minutos (ou ate algumas horas) em nada mudaria o resultado pratico do solicitante. Mas a grande questão está na ansiedade que dá uma dimensão distorcida desse pequeno hiato de tempo e aprofundando um pouco mais é possivel perceber um grito desesperado de "me olhe pelo amor de Deus!"

Se formos aprofundando essa reflexão chegaremos a instancias  que explicarão ocorrencias terriveis, tais como homicidios e suicidios, mas sobre esses desvios escreverei em outra oportunidade.

A mensagem final que pretendo deixar é de uma experiencia que venho fazendo e tem dado muito certo:

Quando começar a se configurar alguma dessas situações, silencie e comece mentalmente a clamar ao Espirito Santo de Deus que assuma o comando da situação.
O silencio tem um poder enorme, parece que ao silenciar sua vontade de responder desordenadamente some e o interlocutor se desmotiva e para a agressão.

Aguardo comentarios

Abs

Victor