segunda-feira, 16 de maio de 2011

O CULTO É A DEUS

Hoje quero falar sobre algo que, por parecer tão simples, acaba por fazer passarem desapercebidas as distorções que andam acontecendo em torno até da própria semantica das perguntas:

- Hoje vou ao culto na igreja tal.
- O culto do pastor fulano é o melhor!
- Vamos ao culto de avivamento da igreja x?

Eu poderia preencher uma pagina com frases como essas mas entendo como desnacessário uma vez que essas três são suficientes para exemplificar as distorções sobre as quais falei no inicio do texto.


Como diz o titulo o culto é A Deus e não da igreja x ou do pastor y nem da atitude z.

Cultuar A Deus em primeiro lugar deve ser uma prática de todos os momentos de nossas vidas,  seja ao acordar ao deitar ou em todas as pequenas e grandes coisas que fazemos entre essas duas ações que marcam o inicio e o fim de nossos dias ou do período conciente de nossos dias.
Eu posso cultuar a Deus durante um almoço como também posso não cultuar a Deus durante um culto dentro de um local chamado igreja!
Aliás quero esclarecer que faço distinção entre templo e igreja, o primeiro compreende uma edificação e seus equipamentos para onde as pessoas acorrem a fim de desenvolver atividades sacras ou sociais ou festivas; mas a igreja somos nós em nós! Nosso coração deve ser o ponto de contato com o Espirito Santo de Deus que deve HABITAR em nós no templo "nosso corpo" e essa é a meu ver a razão pela qual devemos cuidar convenientemente desse corpo. E não me refiro sómente às coisas que se convenciona citar como ruins (bebida cigarro e sexo) eu entendo como cuidado manter TUDO funcionando muito bem e isso envolve se alimentar convenientemente, praticar exercicios fisicos, ter um sono regular, enfim uma vida saudável para propiciar um equilibrio capaz de permitir a ação desse poder sobre e em nossas vidas.
Mas além dos limites de nosso corpo fisico existe uma dimensão sobre a qual ando muito preocupado para não dizer alarmado: O Caráter... Estamos vivendo tempos em que a consideração entre e pelas pessoas se tornou "fora de moda" e damos a isso o nome de geração essa ou geração aquela e as relações confiáveis entre semelhantes estão simplesmente desaparecendo!!! Ou seja somos convidados a agir como irmãos com pessoas nas quais não temos quase nenhuma confiança ... PARA! Como confiar em alguém que me falta em coisas tão simples como ser pontual ou atender uma ligação ou fazer um pequeno favor? Isso não existe, confiança se conquista de forma costante e consistente e não com preguiça.
A união que tem força de atração para que as arestas sejam aparadas não virá sem algum esforço no sentido de sermos AMIGOS DE VERDADE e sem esses laços continuaremos sendo ajuntamentos de pessoa que se dirigem a um templo num determinado dia com a necessidade de ouvir um clero e em seguida se afastam tal qual imãs ao contrário que mais do que não se atrairem se repelem.
Encerro afirmando que poderemos ir o quanto quisermos a templos e assistir magnificas ministrações que nos farão muito bem e saciarão nossa sede espiritual, mas enquanto não mudarmos nossa postura continuaremos a cultuar nossos corpos, nossas casas, nossos carros, nossos parentes  e a nós mesmos mas não estaremos de forma alguma cultuando a Deus... muito pelo contrário, estaremos apenas utilizando Sua infinita misericórdia em nos dar as graças que não merecemos. Devemos tomar ações reais no sentido de retornar os laços de confiança entre nós.
Abs e Bjs
Victor
UADV

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ESPIRITO DE EQUIPE

Transcrevo abaixo um texto q li hoje e achei muito legal!

Paulo mostrou sua preocupação em relação ao espirito de cooperação na igreja dizendo: "Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxilio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (Ef 4:16).
Tim Hensel conta, em seu livro The Holy Sweat, a história de Jimmy Durante, um dos grandes humoristas entre os anos 1920 e 1970. Pediram que ele participasse de um show para veteranos da segunda guerra mundial. Ele respondeu que sua agenda estava muito cheia, mas poderia reservar alguns minutos para uma breve apresentação. Disse que, se eles não se importassem de que ele fizesse um curto monólogo e saisse imediatamente para o próximo compromisso, ele aceitaria.
Mas, quando Jimmy subiu ao palco, alguma coisa interessante aconteceu. Ele terminou o monólogo e continuou ali. O aplauso tornou-se cada vez mais forte, e ele permaneceu. Logo, já haviam passado 15 minutos, 20 minutos e até 30 minutos. Finalmente, fez sua ultima apresentação e saiu do palco.
A pessoa responsável o abordou e disse: "Eu pensei que você ficaria apenas alguns minutos. O que aconteceu?"
Jimmy respondeu: "Eu tinha que ir, mas quero lhe mostrar algo. Está vendo ali na primeira fila?" Na primeira fila havia dois homens, cada um deles perdeu um dos braços na guerra. Um tinha  perdido o braço direito e o outro o braço esquerdo. Juntos eles conseguiam aplaudir e foi exatamente o que eles fizeram com alegria e vibração. Estavam contentes, mesmo diante de suas limitações, sendo que elas desapareceriam quando um se unisse ao outro.
Converse com os administradores que se esmeram na escolha de seus liderados e verá que a frustração de muitos deles é a mesma de Casey Stengel, técnico de futebol americano, que disse: "É fácil conseguir bons jogadores. Fazer com que joguem juntos é a parte mais dificil".
Hoje, os bons jogadores entendem que as preferências pessoais devem ser colocadas de lado por aquilo que o time pede. Entendem que no centro de atuação de qualquer grupo - seja o time, a escola ou a igreja - o propósito comum do grupo está acima dos objetivos individuais.
"Cada um ajuda o outro e diz a seu irmão 'seja forte!' O artesão encoraja o ourives, e aquele que alisa com o martelo incentiva o que bate na bigorna" (Is 41: 6,7).
extraido do livro Momentos de Graça de José Maria Barbosa Silva

Abs e Bjs